terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Fenômeno EIC (Esquema Inconsciênte Consciênte)

...Se quiseres parecer visível, torne-se invisível aos olhos de todos...

Tudo acontece quando desenvolvemos a arte de condicionarmos o nosso consciente. O fenômeno EIC ocorre quando nos colocamos facilmente em equilíbrio inconsciente involuntário através da capacidade adquirida tanto consciente como pré-consciente deste fenômeno. Há uma energia vital que esquematiza tudo antes mesmo de termos consciência disso. Essa energia chamo-a de EIC. O equilíbrio referido neste contexto é um equilíbrio contrario ao estado psicológico atual. Também quero esclarecer que não vem a ser nada espiritual essa energia citada, mas sim um fenômeno mental primordial; o primórdio, a origem real. Este estado contrário vem a ser; quando estamos conscientemente mal, estamos inconscientemente bem. Quando fisiológico, ou seja, externamente tudo aparentar estar bem, no íntimo internamente ocorre o oposto. Para o maior entendimento uso a frase que diz: por detrás de um sorriso há sempre um rosto triste, uma lágrima e vice-versa. Não incluo neste fenômeno o devaneio consciente que temos ao longo do dia. Entendo este devaneio como descanso mental tanto consciente como inconsciente, ou seja, está na hora de trocar as baterias.
Em minha concepção a definição do fenômeno EIC, quer exatamente dizer que embora façamos tudo para ser do nosso jeito sempre acabaremos fazendo, como estamos fazendo o que é predestinado a nós fazer, ou seja, essa energia decide o que faremos como o que somos e seremos segundo a esse fenômeno, energia, força involuntária. Uma maneira de entender isso, imagine que no epicentro da sua mente há alguém abstrato ou algo invisível decidindo o que tem que ser como o que foi e o que será e você simplesmente queira você aceitar ou não está destinado a executar. Novamente não entro na esfera da fé; da religião ou do lado espiritual que seja, mas sim em uma força gradativa, restauradora e extremamente talentosa embora, desgovernada quando não estamos cientes dela.
Bem, o melhor de tudo é que quando ciente dessa força podemos interferir na rota da orbita vital fazendo algumas modificações. Mas como fazer isso? Colocando em pratica alguns princípios preponderantes que serão revelados ao longo deste livro.
Agora, para que este conhecimento se transforme em referência de atuação é preciso mobilizar todos os recursos relacionados com o componente afetivo. O papel e o sentido que pode ter o valor fidelidade, ou o respeito ás minorias, não se aprende apenas com o conhecimento do que cada uma destas idéias representa. As atividades necessárias têm que abarcar, junto com os campos cognitivos, os afetivos e condutuais.

André S. Kura

Fenômenos psiquicos

O humanista e cientista empírico Augusto Cury, tendo como referência mais de 17 anos de pesquisa sobre o funcionamento da mente humana, afirma que existem diversos fenômenos intrapsíquicos, a maioria atuando inconscientemente, que financiam o funcionamento de nossa inteligência. Entre as descobertas mais importantes da teoria da Inteligência Multifocal, esboçada num livro de mesmo nome, está a constatação dos 4 principais grandes fenômenos intrapsíquicos que financiam o funcionamento de nossa mente. O terceiro nessa lista de artigos a respeito é o fenômeno da Âncora da Memória. Pelos escritos do autor, nem toda a memória está disponível para ser lida ao mesmo tempo. A Âncora da Memória pode ser entendida como um foco ou um território de leitura da memória num determinado momento existencial. É a fixação psicodinâmica da leitura da história intrapsíquica em determinados territórios da memória. A Âncora da Memória tanto é administrada pelo “Eu” (o quarto grande fenômeno), nossa vontade consciente, como também por diversos estímulos e fenômenos. Citando um exemplo do próprio autor, frequentemente temos uma construção de pensamentos e de reações emocionais particulares em determinados ambientes e circunstâncias. Todos nós temos liberdade para cantar no banheiro, mesmo sendo desafinados. Nesse ambiente, é possível até falar com as paredes sobre nossas idéias e expressar nossos sentimentos sem qualquer constrangimento, a Âncora da Memória, nesse caso, deslocou a leitura da história intrapsíquica para áreas onde há uma plena liberdade para se produzir pensamentos. Agora, em um outro ambiente, uma sala de cinema ou um anfiteatro, na companhia de dezenas de pessoas desconhecidas, provavelmente nós não cantaríamos nem expressaríamos nossas idéias com tanto despudor e desprendimento. Nossa capacidade de construir pensamentos, mesmo fazendo esforços, seria reduzida e porque não interrompida, dando aquela sensação de “branco”. Ficaríamos impedidos de raciocinar livremente. Segundo o Dr. Cury, houve, nesse caso, um deslocamento da Âncora da Memória para áreas que contém informações ligadas a fobias, julgamentos, vexame social, preocupação com o que os outros pensariam de nós, gerando uma restrição na leitura da memória e, consequentemente, na construção dos pensamentos. s gerando uma restriçpensariam de nexame social, preocupaç houve, nesse caso um deslocamento da ou a teoria da inteligO AOs deslocamentos da Âncora da Memória direcionam a qualidade das idéias e reações emocionais que produzimos num determinado momento existencial. Todos os estímulos que geram tensões emocionais e prazeres intensos deslocam a Âncora da Memória e consequentemente contraem a liberdade da produção de pensamentos porque podem travá-la. A trava da Âncora da Memória é um acontecimento comum em momentos de alto estresse, desapontamentos, frustrações, raiva ou qualquer outra tensão que se repita por determinado período. Uma pessoa que está sendo profundamente magoada por um ente de grande valor emocional para ela numa base constante, pode travar sua âncora em determinadas regiões de leitura gerando cadeias consecutivas e cumulativas de pensamentos e emoções que vão gradualmente levando a um determinado fim como ação. Isso não raramente pode ser perigoso caso não ocorra a luta consciente para gerenciar os pensamentos e o estado emocional e redirecionar aquilo que pode ser um embrião de reclamações, xingamentos e num degrau mais alto, atritos físicos, de empurrões a violência aberta e declarada.